quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Tutorial PHP Aula 1


Introdução

O que é PHP?

PHP significa: Hypertext Preprocessor. Realmente, o produto foi originalmente
chamado de “Personal Home Page Tools”; mas como se expandiu em escopo, um nome
novo e mais apropriado foi escolhido por votação da comunidade. Você pode utilizar
qualquer extensão que desejar para designar um arquivo PHP, mas os recomendados foram
.php , .phtml. O PHP está atualmente na versão 4, chamado de PHP4 ou, simplesmente de PHP.

PHP é uma linguagem de criação de scripts embutida em HTML no servidor. Os
produtos patenteados nesse nicho do mercado são as Active Server Pages da Microsoft, o
Coldfusion da Allaire e as Java Server Pages da Sun. PHP é às vezes chamado de “o ASP
de código-fonte aberto” porque sua funcionabilidade é tão semelhante ao produto/conceito,
ou o que quer que seja, da Microsoft.

Exploraremos a criação de script no servidor, mais profundamente, nos próximos
capítulos, mas, no momento, você pode pensar no PHP como uma coleção de supertags de
HTML que permitem adicionar funções do servidor às suas páginas da Web. Por exemplo,
você pode utilizar PHP para montar instantaneamente uma complexa página da Web ou
desencadear um programa que automaticamente execute o débito no cartão de crédito
quando um cliente realizar uma compra.

Falando estritamente, o PHP tem pouca relação com layout, eventos ou qualquer
coisa relacionada à aparência de uma página da Web. De fato, a maior parte do que o PHP
realiza é invisível para o usuário final. Alguém visualizando uma página de PHP não será
capaz de dizer que não foi escrita em HTML, porque o resultado final do PHP é HTML.

O PHP é um módulo oficial do servidor http Apache, o líder do mercado de
servidores Web livres que constitui aproximadamente 55 por cento da World Wide Web.
Isso significa que o mecanismo de script do PHP pode ser construído no próprio servidor
Web, tornando a manipulação de dados mais rápida. Assim como o servidor Apache, o
PHP é compatível com várias plataformas, o que significa que ele executa em seu formato original em várias versões do UNIX e do Windows. Todos os projetos sob a égide da
Apache Software Foundation – incluindo o PHP – são software de código-fonte aberto.
As várias versões do PHP foram aclamadas e premiadas nos últimos anos. O PHP3
foi o finalista em 1999 no LinuxWorld Editor´s Choice Awards (na categoria de
biblioteca/ferramentas de programação) e ganhou o segundo lugar, perdendo só para o
ColdFusion, em 1998 no Cnet Builder.com Product Awards (na categoria de melhor
ferramenta de script de servidor – eles deram bastante importância ao IDE), ao passo que a
combinação PHP3/MySQL ganhou prêmio de banco de dados do ano no Web98. Nada mau
para um software sem relações públicas, sem publicidade e sem uma significativa
exposição na mídia.

História do PHP

Rasmus Lerdorf – engenheiro de software, membro da equipe Apache e o homem
misterioso do ano – é o criador e a força motriz original por trás do PHP. A primeira parte
do PHP foi desenvolvida para utilização pessoal no final de 1994. Tratava-se de um
wrapper de PerlCGI que o auxiliava a monitorar as pessoas que acessavam o seu site
pessoal. No ano seguinte, ele montou um pacote chamado de Personal Home Page Tools
(também conhecido como PHP Construction Kit) em resposta à demanda de usuários que
por acaso ou por relatos falados depararam-se com o seu trabalho. A versão 2 foi logo
lançada sob o título de PHP/FI e incluía o Form Interpreter, uma ferramenta para analisar
sintaticamente consultas de SQL.
Em meados de 1997, o PHP estava sendo utilizado mundialmente em
aproximadamente 50.000 sites. Obviamente estava se tornando muito grande para uma
única pessoa administrar, mesmo para alguém concentrado e cheio de energia como
Rasmus. Agora uma pequena equipe central de desenvolvimento mantinha o projeto sobre
o modelo de “junta benevolente” do código-fonte aberto, com contribuições de
desenvolvedores e usuários em todo o mundo. Zeev Suraski e Andi Gutmans, dois
programadores israelenses que desenvolveram os analisadores de sintaxe PHP3 e PHP4,
também generalizaram e estenderam seus trabalhos sob a rubrica de Zend.com (Zeev, Andi,
Zend, entendeu?).
O quarto trimestre de 1998 iniciou um período de crescimento explosivo para o
PHP, quando todas as tecnologias de código-fonte aberto ganharam uma publicidade
intensa. Em outubro de 1998, de acordo com a melhor suposição, mais de 100.000
domínios únicos utilizavam PHP de alguma maneira. Um ano depois, o PHP quebrou a
marca de um milhão de domínios. Enquanto escrevo esta apostila, o número explodiu para
cerca de dois milhões de domínios.


O que pode ser feito com PHP?

Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI pode ser feita também com
PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies.
PHP também tem como uma das características mais importantes o suporte a um grande número de
bancos de dados, como dBase, Interbase, mSQL, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários outros.
Construir uma página baseada em um banco de dados torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP.
Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP, SNMP, NNTP,
POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com outros protocolos.


Tabela comparativa


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